É licenciado pela Academia San Alejandro (1991). Expõe regularmente em Cuba, Espanha, Estados Unidos, Panamá, México, Inglaterra, Portugal, Colômbia e República Dominicana. Participou na preparação de diversos murais coletivos. A série "- Mal, Buenos +" e "Abraços Proibidos", apenas para destacar alguns dos mais recentes trabalhos, foi recebida de forma calorosa pelo público e recebeu rasgados elogios da crítica. As suas obras ilustram importantes publicações de várias editoras. Faz parte do grupo "Martha Machado", liderado pelo proeminente artista cubano Alexis Leyva (Kcho), que tem desempenhado papel importante no esforço de levar a arte até às áreas mais afetadas pela passagem de furacões em diversas regiões de Cuba e aos territórios que mais sofreram com terramoto do Haiti. O seu trabalho é amplamente aceite pela sua mensagem fortemente humanizada, pelo lirismo profundo e pelos pormenores construtivos.
A sua estética é apelidada por alguns críticos de "pós-medieval", mas isso deve-se, em seu entender, à interpretação universal da arte e à exploração que faz da identidade nacional, instalada num espaço fantástico onde é possível qualquer mistura e onde a dor pode ser envolta em suavidade e candura na busca da espiritualidade que tanto agrada aos mais diversificados públicos que procuram a sua obra.
"Tento criar as minhas obras com a sensação de passar do objeto real à personificação representada nele mesmo, através de espelhos ou de outros reflexos. Utilizo "A metade“ como tese ou conceito para definir a ilusão, com todas as suas cargas simbólicas, nomeadamente noas títulos que escolho: “A carta que nunca te escrevi“ ou “Diálogos de paz“.